quinta-feira, 9 de abril de 2009

Entre Laços (Entrelaços)





Quantas vezes me recomponho achando que finalmente o passado é uma forma verbal que já não se aplica.


Quantas vezes respiro fundo e volto a fraquejar perante um presente que não sabe viver sem relembrar o passado!

Quantas vezes jurei que um dia iria arrumar o meu mundo, que iria dizer basta!

Já não sou uma experiência de amor,sou a sua matéria... e em toda a sua composição... existe esta total homogeneidade: a tua essência!

É esse prazer, esse confortável, incontrolável prazer que dá vida ao meu corpo!

Esse teu corpo debruçado no meu, a minha alma quebrando com a tua quando me percorres a pele com os teus lábios....

Nesses momentos eu e tu fomos apenas um corpo e eu pensava em como aquele cansaço era o melhor prazer da vida!

Guardo os beijos que me foste dando nas minhas costas nuas, guarda no meu rosto as tuas mãos enquanto me arrumavas os cabelos, guarda em mim as palavras que a medo me dizias SAUDADE!

Como posso viver eu arrumada com o passado. Como posso reconstruir as lembranças que disparam de 30 em 30 segundos todos estes flash?

A saudade que fica assim que chegas é igual à esperança que nasce assim que partes!

E da leve brisa que o vento trás, eu sou o sopro que chega até ti e repousa levemente nesse teu canto onde habita o coração!

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