sábado, 28 de novembro de 2009

Ela: Saudade


É esta saudade ingrata que a consome.

Esta saudade que é tão cravada!

Tudo o resto passa.... a dor, a ausência, a indiferença.... mas a saudade é algo que a mata lentamente.

É esta saudade louca, esta saudade que vive no peito.... saudade!!!!!

Sabem? Entendem o quanto mata a saudade? O quanto fere a saudade?

Sabem o que é sentir que não há mais, que terminou, que nada volta atrás.... que nada sobrou, porque no fim nada começou... nada...entendem?


Mas aquela maldita saudade que a adormece, é aquela mesma maldita saudade que a acorda e a persegue.... que raio de sentimento este a que se chama saudade....


Saudade do toque, do respirar baixinho junto ao pescoço, do encaixe perfeito de mãos.... daquele olhar.....

As saudades que a consome são essas: a do olhar!

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Que se dane a saudade.... que saudade? Saudade de quê? Daquilo que não houve, do espaço que não foi dela? Saudade do quê diacho..... da imagem que criou naquele homem que amou e que não passou de mais um vazio....


Saudade???? Mas que saudade???? Mas que vontade essa de voltar a tocar, de voltar a sentir, de voltar a respirar.....


Saudade.... essa que a faz chorar sozinha, que a consome quando a noite caí, que a devora sem piada....


Por acaso alguém sabe o que pesa a saudade? A dor aguda da saudade, alguém sabe?????


Ela sabe, que amor já não é..... ficou apenas isso a que chamam tortura suprema: Saudade! O que é? Nem ela sabe... mas ouviu dizer que chamam a isso saudade!


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