quinta-feira, 4 de junho de 2009

Uma droga - O sexo, o amor e a liberdade!



"De tanto conviver com as pessoas, chego à conclusão de que o sexo tem sido utilizado como uma qualquer outra droga, para fugir à realidade, para esquecer os problemas, para relaxar. E como todas as drogas é uma prática nociva e destruidora.
Se uma pessoa se quer drogar, seja com o sexo, seja com o que for, isso é um problema seu, as consequências dos seus actos serão melhores ou piores de acordo com aquilo que ela escolher para si mesma, mas se queremos avançar na vida, temos de entender que o que é “bom” nem sempre é o “melhor”.
Ao contrário do que se pensa, o sexo não pode ser praticado a qualquer hora. Há um relógio escondido em cada um, e para fazer amor o ponteiro das duas pessoas têm de marcar a mesma hora ao mesmo tempo.
Quem ama não depende do acto para se sentir bem."

4 comentários:

  1. ola,se o sexo e o amor fossem equidistantes seriam bem mais faceis de compreender,nao e o caso,o amor sabe bem ao sexo e o sexo esse sabe a toda a gente,e verdade que nem o sexo te faz feliz para sempre nem o amor te quer ver sem sexo,acredito no relogio e no tic tac da verdade...e sim quem sabe amar nao tem de esperar para ser feliz ali..e feliz em todo o momento sem impaciencia e sem cores perdidas...gostei do post e do blog!

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  2. Sem duvida.... que o amor sabe bem ao sexo, e que sexo com amor sabe muito melhor...

    Obrigada!

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  3. gostei...sou mais meio louco na versao por inteiro!!!e louco seria se a vida nao a quisesse louca e unica...

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  4. Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
    E eu n'alma – tenho a calma,
    A calma – do jazigo.
    Ai! não te amo, não.

    Não te amo, quero-te: o amor é vida.
    E a vida – nem sentida
    A trago eu já comigo.
    Ai! não te amo, não!

    Ai! não te amo, não; e só te quero
    De um querer bruto e fero
    Que o sangue me devora,
    Não chega ao coração.

    Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
    Quem ama a aziaga estrela
    Que lhe luz na má hora
    Da sua perdição?

    E quero-te, e não te amo, que é forçado,
    De mau, feitiço azado
    Este indigno furor.
    Mas oh! não te amo, não

    E infame sou, porque te quero; e tanto
    Que de mim tenho espanto,
    De ti medo e terror...
    Mas amar!... não te amo, não.

    Almeida Garrett

    (...) Francisco

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