É esta saudade ingrata que a consome.
Esta saudade que é tão cravada!
Tudo o resto passa.... a dor, a ausência, a indiferença.... mas a saudade é algo que a mata lentamente.
É esta saudade louca, esta saudade que vive no peito.... saudade!!!!!
Sabem? Entendem o quanto mata a saudade? O quanto fere a saudade?
Sabem o que é sentir que não há mais, que terminou, que nada volta atrás.... que nada sobrou, porque no fim nada começou... nada...entendem?
Mas aquela maldita saudade que a adormece, é aquela mesma maldita saudade que a acorda e a persegue.... que raio de sentimento este a que se chama saudade....
Saudade do toque, do respirar baixinho junto ao pescoço, do encaixe perfeito de mãos.... daquele olhar.....
As saudades que a consome são essas: a do olhar!
Que se dane a saudade.... que saudade? Saudade de quê? Daquilo que não houve, do espaço que não foi dela? Saudade do quê diacho..... da imagem que criou naquele homem que amou e que não passou de mais um vazio....
Saudade???? Mas que saudade???? Mas que vontade essa de voltar a tocar, de voltar a sentir, de voltar a respirar.....
Saudade.... essa que a faz chorar sozinha, que a consome quando a noite caí, que a devora sem piada....
Por acaso alguém sabe o que pesa a saudade? A dor aguda da saudade, alguém sabe?????
Ela sabe, que amor já não é..... ficou apenas isso a que chamam tortura suprema: Saudade! O que é? Nem ela sabe... mas ouviu dizer que chamam a isso saudade!
Sem comentários:
Enviar um comentário